segunda-feira, 3 de agosto de 2009

MEU MUNDO

Hoje tirei a noite para pensar em quem eu realmente sou...
Que tipo de pessoa, de mulher que eu havia me tornado nestes anos.
Depois de muito pensar, constatei o que há muito eu já desconfiava...
Desde a famosa “Bra-Burning” ou “Queima dos Sutiãs” – no sentido figurado da expressão - em 1968, que as mulheres do mundo vêm tentando demonstrar a força e a vitalidade, que lhes dão um título um pouco mais nobre do que o bom e velho: “rainha do lar”.
Eu não sou diferente, também busco outras coroas!
Mas há algo que eu não consigo compreender...
Algumas delas estão confundido a liberdade com a libertinagem...
A força e a vitalidade... com a agressividade...
O bom gosto e suas preferências... com futilidade...
Confundem facilmente a sensualidade com a vulgaridade...
As mulheres têm se tornado comuns!
Por esse motivo tenho me dado conta do quanto eu possa estar assustando!
Assusto a todos que esperam o óbvio, o convencional...
Assusto porque consigo ser uma excelente mãe e uma ótima dona de casa...
Assusto ao demonstrar que andar bem vestida, gostar de algumas coisas supérfluas não são sinais de futilidade.
Assusto quando consigo ser clara e objetiva mostrando que o coração de uma mulher há muito já não é só sentimento, há muito ele também vive de razão.
Mas não vou pedir perdão por ser, inteligente e amável...
Nem farei das minhas palavras um discurso de “falsa modéstia”.
Não vou fingir levar a vida tão a sério quando o que eu mais prezo no meu dia é uma boa dose de alegria.
Não quero pedir perdão por ter me tornado alguém do qual eu verdadeiramente me orgulho!
Se você não se assusta com mulheres como eu, obrigada!
Isso significa que você também consegue ver muito além do que seus olhos conseguem enxergar!
Bem vindo ao meu mundo!

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